quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016


PERNAMBUCO QUEBRADO: Deputada aponta dívida do Estado e cobra redução de Secretarias




Um dia após o governo Paulo Câmara (PSB) publicar o seu relatório fiscal, a deputada estadual Priscila Krause (DEM) questionou a saúde financeira da gestão socialista e apontou que o Estado iniciou o ano com R$ 946,6 milhões em restos a pagar.



De acordo com Priscila, o saldo de restos a pagar de 2015 é maior do que o encontrado por Paulo Câmara quando assumiu o governo das mãos de João Lyra (PSB). Em 2014, de acordo com a Parlamentar, o valor devido pelo Estado era de R4 349,78 milhões. “O Governador informou que estava conseguindo pagar as dívidas e que terminaria com restos a pagar menor, mas o que vimos foi justamente o oposto, um aumento significativo desse desencontro de contas. É preocupante porque no fim do ano tivemos um aporte significativo de recurso, na casa dos R$ 700 milhões, referentes à venda da folha de pagamento ao Bradesco, um recurso extraordinário e que não virá esse ano”, declarou.

A Deputada cobrou do governador uma reforma administrativa no Estado, com a redução de secretarias, cargos comissionados e contratos temporários. Essa medida foi cogitada por Paulo Câmara no passado, mas em suas últimas declarações sobre o assunto ele afirmou que não havia necessidade de mexer na estruturar do governo.



Na avaliação de Priscila, o Plano de Contingenciamento de Gastos (PCG), cujo lançamento completará um ano hoje, dia 3, não foi totalmente eficaz. O governo estadual divulgou um balanço do plano e informou que o Estado conseguiu reduzir cerca de R$ 980 milhões com o custeio da máquina pública. "Os custos da máquina estão cada vez maiores: inflação em alta, salário mínimo com reajuste de dez por cento, aposentadoria reajustada também, dólar em alta. Faz parte de uma conjuntura que independe das decisões políticas do governador. Por isso não adianta mais fazer contingenciamentos pontuais, é preciso ação estrutural, efetiva”, disse.

A reportagem procurou a Secretaria da Fazenda e o líder do governo na Assembleia Legislativa, Waldemar Borges (PSB), mas eles ainda não se pronunciaram sobre o assunto. (Com informações do Jornal do Commercio)



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Postado por Carlos Eugênio

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